segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Ácida Matemática



Picture by Gerge Barbier

Se a realidade do agora,
e o silêncio de agora
recolhem-se
pré-bigbang,
prévio aviso,
basta dizer como flores:
- Espere,
eu já vou me levantar

Na metálica 
matemática
de minha cobertura,
desdobram-se braços
entre treliças

Restam-me:
a rispidez áspera
da tua partida,
e este gosto gasto
de gasolina e dor